quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ad Libitum

Aproveitando que no decorrer do curso de Ensino Musical veremos e discutiremos sobre alguns assuntos como pedagogia, metodologia de ensino musical para crianças e derivados (não do leite...), gostaria de compartilhar um trabalho de ilustração que realizei há alguns meses atrás para uma amiga que faz contação de histórias chamada Jô Jorvino.
À princípio era uma Cd (onde eu fiz a voz dos personagens), depois virou um livro e depois uma peça infantil!! O melhor de tudo é que eu entrei de "gaiato" na brincadeira e não é que o negócio ficou bom!rs
Quem sabe até o final do Curso, eu crie um livro de Música para a criançada...
Quem quiser saber mais sobre o trabalho dela, acesse http://jocontarhistorias.blogspot.com/

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O papel do educador musical no Brasil


Após a aprovação da Lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, onde determina que a música deve ser conteúdo onrigatório em toda a Educação Básica, a classe de músicos do Brasil se sentiu honrada, mas por outro lado confrontada com alguns pontos a serem observados no que se refere às condições para que os mesmos atuem como professores.
Muitos músicos trabalham hoje no mercado de modo informal, sem formação técnica plena e, recebendo um cachê, em muitas vezes muito aquém do estabelecido pela categoria.
A instituição da matéria música, como grade curricular nas escolas, gera ansiedade para essa nova classe de educadores com formação técnica, mas também não os prioriza pelo fato do governo ter aberto meios de especialização para os professores que já atuam em outras áreas de ensino.
As aulas devem ser ministradas por professores especialistas em música, ou seja, que tenham licenciatura.
"Se um professor de língua estrangeira não pode lecionar matemática, um ensino musical de qualidade não pode ser ministrado por um professor que não tenha conhecimento na área musical. Trabalhar com um profissional não habilitado propicia um ensino superficial e perigoso, pois o professor não terá condições de avaliar os prejuízos que poderá provocar ao indivíduo e nem terá capacidade para aplicar esse conhecimento de maneira eficaz"
Alerta Sonia Albano, diretora regeional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM). O advento dessa nova lei faz com qie os bons músicos saiam de sua zona de conforto e façam uma revisão sobre sua condição profissional e também sobre o seu nível de conhecimento e dominio do assunto.
Segundo a professora Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação), o objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos.
Sabemos que muitos músicos utilizam o recurso de aulas livres para complementarem sua renda, mas a formalização e o respaldo da profissão de educador musical nos leva a pensar em como o profissional, de um modo geral, está apto para montar um plano de aula ou se adequar aos requisitos para lecionar nas escolas públicas.
É possível que muitos devam passar por uma reciclagem e até mesmo buscar um aperfeiçoamento no que diz respeito às técnicas pedagógicas para lidar com crianças, adolescentes e jovens participantes de classes sociais totalmente diferentes.
O desafio é único e direto: teremos profissionais capacitados o suficiente para atenderem à demanda da aplicação da lei?
Muitas instituições e universidades dispõem de cursos de licenciatura e bacharelado para a formação do músico e não do professor de música, sendo esta a tônica nesse momento atual do Brasil.
Felizmente encontramos algumas universidades federais com o foco no preparo do profissional do ensino musical, entre as quais podemos destacar o excelente trabalho desenvolvido pela  UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos), que dispõe de cursos presenciais e à distância (EAD), propiciando assim proximidade aos interessados na formação de ensino musical com qualidade.
Quanto às escolas de um modo geral, nos preocupa saber que a grande maioria, sobretudo as escolas públicas, ainda não se adequou aos quesitos para a implantação da matéria, como por exemplo, estrutura das salas, materiais e pessoal contratado.
Apesar de todos esses impasses, entendemos que a inclusão da matéria musica nas escolas, não deverá ser vista como um momento de diversão ou descontração em sala de aula.
A música eleva não apenas a alma, mas contribui no desenvolvimento intelectual, promove a integração social e contribui na crítica construtiva, sobre aspectos estéticos.
Fica a responsabilidade à nos, músicos educadores, de aproveitarmos ao máximo essa oportunidade para plantarmos sementes de cidadania, sensibilidade e respeito, através desse novo tempo.

Bibliografia:

BRASIL, Apex:
>. Acesso em: 25 nov. 2011

CRESCER, Educar para. 11 respostas sobre a obrigatoriedade da música na escola. Disponível em: < http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/musica-escolas-432857.shtml>. Acesso em 24 nov. 2011

ABEM, Musical Educação:

Da Capo


Olá amigos de sala de aula, leitores, visitantes e curiosos!
Formalmente meu nome é Cleberson Nogueira da Costa, mas usualmente me chamam de Keby Nogueira (acho que fica mais fácil).
Estudei Canto Coral e me formei em Canto Popular pela Universidade Livre de Música Tom Jobim (antiga ULM).
Essa é uma pequena apresentação do trabalho que estamos desenvolvendo na matéria Letramento Digital, no Curso de Ensino Musical à Distância, promovido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).
O objetivo desse blog é mantermos contato, trocar experiências na área da educação e, principalmente, desenvolvermos novo grupo de docentes que não apenas ensinam música, mas que colaboram com a transformação da sociedade.
As postagens serão semanais e gostaria de contar com a sua participação nesse meio de contato, ok?
Viva a Música! Viva o Ensino! Viva a Vida!